"Mais uma vez o primeiro-ministro fingiu que vive num país que não é o nosso"
José Pedro Aguiar-Branco comentou mensagem de Natal do Primeiro Ministro
O Presidente do Grupo Parlamentar do PSD, os Deputados do PSD eleitos pelo Distrito de Aveiro e o Vice-Presidente José Eduardo Martins, que tutela a área do ambiente na bancada social-democrata, visitaram hoje a Marginal do Furadouro em Ovar.
Em declarações à imprensa, durante a visita, José Pedro Aguiar-Branco teceu alguns comentários à mensagem de Natal do Primeiro Ministro. Para o líder parlamentar do PSD, José Sócrates finge “viver num país que não é o nosso" e não conseguiu dirigir aos portugueses "uma palavra forte de esperança" às largas centenas de milhares de desempregados.
O Presidente do Grupo Parlamentar do PSD referiu que "em matéria de desemprego [o Primeiro Ministro] não deixou uma palavra forte de esperança para os mais de 500 desempregados que todos os dias têm a infelicidade de cair nessa chaga social".
Aguiar-Branco entende que o Primeiro Ministro deveria ter deixado uma mensagem de esperança aos Portugueses e "essa esperança devia ser, para todos os portugueses, que o governo começasse a governar, começasse a resolver os problemas prioritários que o país tem, começasse a criar condições para que as empresas tenham hipótese de manter e criar novo emprego, que é o principal desafio que em 2010 vamos ter".
O líder Parlamentar do PSD defende que espera que o Governo concretizem, em 2010, um “investimento público de proximidade, aquele que de imediato possa ajudar as pequenas e médias empresas a encontrarem trabalho".
Sobre o Orçamento do Estado para 2010, Aguiar-Branco espera que o Governo "concentre todas as suas energias e competências para fazer um Orçamento de Estado para 2010 com condições para ser viabilizado na Assembleia da República", no quadro da maioria relativa e que chegue a “consensos na Assembleia da República” .
Aguiar-Branco espera que “o Governo comece a governar e que comece por aquilo que deve, que é apresentar um Orçamento de Estado em condições de ser viabilizado na Assembleia da República".